eyes
Gêneros: Drama, amizade, mistério, tragédia
Arthur Lewis está em seu quarto
ajeitando algumas fotografias que tirou do jardim, até sua mãe entrar em seu
quarto com uma feição de choro em seu rosto. Trazendo uma notícia que
entristeceria Arthur de maneira profunda: Seu primo havia morrido na noite
anterior. Arthur derrama lágrimas instantaneamente
questionando o que aconteceu, mas o orfanato não deu detalhes. Sua mãe diz que não poderá ir ao enterro de
Yale por causa de seu trabalho, mas entrega dinheiro para que Arthur vá para a
cidade natal de ambos, e preste homenagens à ele. Arthur pega o primeiro trem
rumo sua cidadezinha natal e se despede de sua mãe. Ao se sentar, Arthur encara
a janela e começa a questionar que tipo de vida seu primo vivia. Ele então se
lembra da última vez em que se viram pessoalmente. Estavam conversando no orfanato. Arthur perguntou se Yale estava bem, e
Yale sorriu dizendo que estava tudo bem. Arthur diz que qualquer coisa que
precisasse, ele e sua mãe prestariam ajuda, e Yale agradece com uma expressão
chateada. Arthur vai até o Orfanato em que Yale vivia e acaba encontrando
alguém familiar, Otis Craft, o melhor amigo de Yale sentado no jardim observando
uma foto. Arthur se aproxima e Otis o reconhece. Os dois se cumprimentam, após
um longo tempo sem se ver. Arthur pergunta como Otis está se sentindo, e ele
responde que já esteve melhor. Arthur cuidadosamente pergunta à Otis se seu
primo estava vivendo bem, e Otis entende que Arthur está tentando investigar o
que aconteceu com Yale nos seus últimos dias.
Arthur se defende dizendo que quer entender os motivos que antecederam a
morte de seu primo e o porquê ele está na “geladeira” naquele momento e os dois
seguem conversando. Otis diz que mesmo que eram melhores amigos, Yale ainda
escondia seus segredos e que vai ajuda-lo a descobrir o que houve com Yale,
Arthur agradece. Uma garota alta se aproxima dos dois, ela tinha lágrimas
escorrendo em sua face, Arthur a reconhece. Love era a melhor amiga de Yale.
Ela o abraça e diz que deve ser difícil perder alguém da própria família, mas
Arthur a faz se sentir melhor. Otis diz que Love deveria ir descansar um pouco,
e os três se sentam no gramado do jardim por alguns minutos. Love então tem uma
memória. Love está esperando por
Yale no bosque, perto do orfanato de Yale. Um lugar onde Love sabe que Yale
encontra como refúgio. Love está sentada em uma cadeira de praia de forma
engraçada, segurando uma pilha de livros. Quando Yale chega, ele pergunta o que
ela está fazendo ali e Love diz que se ele pensa vai deixar ele sozinho em meio
a uma crise, está muito enganado. Yale pergunta como ela sabe que ele está
tendo uma crise, e ela diz que sabe tudo sobre ele. Love pergunta se ele está
tomando os medicamentos direito, e Yale afirma que sim, mas continua tendo
pesadelos constantes. Ele começa a desabafar sobre os momentos em que viu sua
mãe caída na sua frente. Love o abraça dizendo que ele não está sozinho e que
está tudo bem agora. Yale se sente aliviado e agradece Love por tudo que ela
faz por ele.
No funeral de Yale. Arthur começa
a analisar todas as pessoas presente que não reconhece. Arthur questiona sobre
cada uma para Otis, que também se surpreende com a presença de alguns. Otis da
algumas informações do seu próprio jeito e Arthur anota o nome de cada um em
seu celular, pois ele vai ir atrás de todos eles. Arthur é convidado para ir
das algumas palavras em homenagem ao seu primo. Ele começa a dizer o quão
próximo eles sempre foram, e o quão ruim foi pra ambos quando Arthur precisou
deixar a cidade com sua mãe. Arthur sente que não perdeu um primo, e sim um
irmão. Todos desabam em lágrimas e aplaudem. Love é convidada para prestar
homenagens, e no meio de suas palavras, passa mal e desmaia. Otis termina o
discurso da irmã, dizendo que Yale também era mais que seu melhor amigo, era
seu irmão e que nunca será esquecido. Ao fim do funeral, Arthur se aproxima de
alguém em específico, um garoto de óculos, Charles Miller. Yale e Charles se aproximaram pela primeira vez em uma noite chuvosa.
Charles estava sentado em um lugar que Yale correu para se proteger. Yale
pergunta o que ele está fazendo sozinho ali e Charles expressa que a chuva é
boa, pois fazem as pessoas sentirem que não estão chorando sozinhas. Yale
pergunta o que está errado e Charles disfarça. Yale aponta o quanto Charles é
reservado e pergunta se ele tem amigos, eles conversam e Charles diz que não.
Yale se oferece para ser amigo dele, surpreendendo Charles. Os dois então se
aproximam, riem e tem um momento descontraído durante a chuva. Charles oferece
o guarda-chuva para que eles possam sair dali, e os dois vão embora debaixo
dele. Charles afirma que ele e Yale eram amigos. Arthur diz que está
tentando compreender o que aconteceu com seu primo nos últimos tempos, e
Charles demonstra apoio na investigação pessoal. Charles diz que Yale já havia
comentado algo relacionado a sintomas. Yale deveria sofrer com uma doença. Arthur
se surpreende pela informação e logo em seguida agradece, dizendo que Charles
parece ser alguém bacana. Charles agradece e diz que Arthur tem uma atmosfera
parecida com a de Yale. Love se recupera de seu mal estar e esbarra em Angela
Carson. Love questiona sua presença ali e Angela afirma que Yale era uma boa
pessoa, embora não fossem próximos. Angela estava caminhando na escola, sempre
cercada de pessoas, pois ela é extremamente popular, sempre com ótimas notas e
muita visibilidade. Angela e sua amiga estavam conversando em um lugar mais
reservado da escola, e Angela desabafa pra amiga que está cansada de ser sempre
durona, e que parece que é uma máscara que ela precisa usar mascarando o resto
de si mesma. Yale acaba aparecendo e diz que ouviu a conversa sem querer. Angela
diz que a vida dela não lhe convém e sai com sua amiga, o deixando ali.
Angela pergunta como Love está se sentindo em meio a tudo isso, e Love resume
dizendo que se sente um verdadeiro lixo. Angela coloca o ânimo de Love pra
cima, afirmando que ela com certeza foi uma ótima amiga e é uma boa pessoa por
se preocupar tanto com um amigo. Love derrama lágrimas e diz que realmente
queria ouvir essas palavras, abraçando Angela, que fica surpresa. Angela
continua dizendo boas palavras e as duas decidem afastar a tristeza e irem
comer algo. Arthur avista uma garota com uma expressão solitária, olhando para
o nada. Arthur se lembra de que Otis disse que ela é uma menina isolada dos
demais. Ele então se aproxima com cuidado, e começa a conversar com ela. Ela se
apresenta como Hope Ayers. Arthur começa a dizer sobre a pessoa que Yale era.
Hope começa a dizer o quanto sempre se sentiu solitária entre tantas pessoas, e
o quão cruel os outros poderiam ser com ela. Arthur pergunta se ela era amiga próxima de
Yale, e ela então conta como o conheceu. Hope
estava sendo maltratada por um grupinho de amigos. Falavam mal de seu rosto,
seu jeito de andar e a agrediram, jogando-a no chão. Yale chegou correndo e ao
ver a situação enfrentou a todos e disse que o que eles estavam dizendo é
crime. Todos continuam rindo da situação e Yale diz que vai denunciar se não
irem embora imediatamente. Eles vão embora em meio a deboches, mas Yale
consegue tranquilizar Hope. Hope desabafa em lágrimas que é tratada assim todos
os dias, e consegue se abrir confiando em Yale. Ele é gentil com ela, e oferece
sua amizade. Hope fica surpreendida com o gesto dele e aceita ser amiga dele.
Arthur fica impressionado com a atitude de seu primo, e comenta à ela que ele estava
certo sobre isso ser crime, e que ela não deveria ficar calada. Hope então diz
que os olhos são como as janelas da alma, e eles conseguem expressar mais que
palavras. Hope se culpa por ter percebido isso tarde demais. Arthur não
compreende o que ela quis dizer. Hope se levanta para ir embora e se despede. Hope
começa a caminhar para a saída enquanto mergulha em mais memórias. Hope estava em seu quarto tendo uma crise de
choro, após se lembrar de vários momentos em que foi agredida e humilhada. Seu
irmão mais velho entra em seu quarto reclamando que ela não faz nada e só fica
trancada ali provocando uma discussão deixando-a ainda mais pra baixo. Hope
continua chorando, mas recebe mensagens positivas de Yale perguntando como foi
o dia de sua nova amiga. Ele manda memes fazendo ela rir, isso faz com que Hope
pare de chorar por um momento e relaxe. Arthur diz à Otis que estará
fazendo seu melhor para descobrir tudo que aconteceu com Yale, e quando fizer
isso poderá prestar uma homenagem melhor do que a do funeral. Otis diz de
maneira relaxada que Yale ficaria contente em saber que está fazendo isso por
ele. Os dois conversam mais um pouco e se despedem. Arthur começa a caminhar
refletindo que tipo de doença Yale tinha, e se era o forte o bastante para
tirar a vida dele. Que relação ele tinha
com cada uma daquelas pessoas que estava no enterro e que segredos cada um
deles escondia, e que segredos o próprio Yale escondia. Arthur se convence de
descobrir tudo, cuidadosamente.
Arthur se levantou, fazia frio fora do hotel em que ele estava hospedado. Ele havia acabado de marcar para almoçar em um restaurante com a primeira das pessoas com quem ele gostaria de falar, Angela. Arthur chega no restaurante e começa a esperar por ela, até receber uma mensagem de Love. Arthur diz que ele está no restaurante e manda a localização. Angela chega atrasada e diz que é por conta da mãe. Arthur pergunta se ela se dá bem com a mãe dela, e Angela diz que não. Arthur então é direto e pergunta qual a relação dela com Yale. Angela diz que sabia que ele a perguntaria isso, então começa a explicar sua conexão com ele. A mãe de Angela a obrigada se comportar bem diante a um rapaz rico que ela apresenta como um futuro pretendente à filha no jantar. Angela tenta obedecer a mãe, sendo uma garota ideal. Mas ao ver os comentários dele, Angela começa a chorar com o que está acontecendo. Angela derrama lágrimas e acaba pedindo para a mãe não escolher mais pretendentes à ela. As duas acabam discutindo em mesa, e a mãe sugere que eles comam a sobremesa. Angela pergunta se a mãe sequer se importa com os desejos dela e sai chorando de casa. Angela sai andando chorando pela rua, irritada e cansada. Angela entra no prédio de um clube e sobe até o terraço. Yale aparece, assustando-a. Yale questiona se ela está se sentindo mal pela máscara que se impôs a colocar em si mesma. Angela diz que não foi apenas ela que colocou isso nela, mas todo mundo, sua mãe, os outros, os professores, todo mundo. Yale diz que ela deveria parar de pensar nos outros e se colocar em primeiro lugar pelo menos por um momento e perceber o quão incrível seria. Angela diz que não é tão fácil assim, e que ele não sabe de nada. Yale questiona se ela pensou em saltar dali, a surpreendendo. Angela diz que não é a primeira vez dela ali, deixando a entender que ela já pensou em saltar mais vezes. Ela diz que gosta de subir ali em cima para refletir sobre tudo. Yale diz que ela precisa seguir seus instintos e ir em direção ao que ela quer, caso contrário vai receber apenas o que querem que ela receba. Yale se retira deixando-a refletir. Angela conta que ficou tocado com as palavras dele, e continua procurando dentro de si a coragem necessária para seguir o que ele disse. Arthur percebe que Love já tinha chegado. Love se senta com eles e diz que ouviu algumas coisas que Angela disse. Angela diz que a convivência com sua mãe é complicada, e Love oferece apoio dizendo que ela precisa fazer a mãe entender que Angela é dona de sua própria vida. Angela fica encantada com as palavras de Love, e agora ela entende o porquê ela e Yale eram tão amigos. Love oferece sua amizade à ela, que aceita imediatamente. Arthur diz que está impressionado com as atitudes de seu primo a cada pessoa que conversa. Love diz que ele é uma pessoa mais profunda do que aparenta. Angela se despede feliz, e Love vai embora com Arthur. Os dois começam a conversar sobre o quão difícil está sendo o luto, e Love começa a contar uma das memórias com Yale que ela gosta bastante. Love está no colégio na educação física, ela é uma das melhores jogadoras e é muito admirada por todos os outros. Porém Love começa a ser assediada por alguns meninos que elogiam sua aparência. Love tenta se impor, mas está extremamente desconfortável com aquela situação. Até que Yale afasta todos os outros caras e a defende. Yale acaba levando um soco, mas diz aos outros que Love e as outras garotas não são os brinquedos deles. Após eles irem embora, Love diz que o que ele fez foi corajoso e incrível. Yale diz que eles mereceram ouvir. Love diz que Yale é como uma travessa de doce em um dia horrível, não importando o que aconteceu, ele sempre arranca sorriso das pessoas. Yale derrama lágrimas, após ouvir essas palavras.
Arthur vai até o orfanato e começa a conversar com a diretora. A diretora fala sobre como Yale era um ser iluminado e nunca dava problemas ali dentro. Arthur questiona sobre como foi a noite que ele foi encontrado morto, mas a diretora diz que isso ainda está em investigação e que infelizmente ela não pode falar muito sobre isso. Arthur tenta a convencer de dizer algo, mas a única coisa que ela diz é sobre os medicamentos de Yale. Arthur fica perdido, mas a diretora precisa ir. Arthur ao sair do orfanato acaba percebendo Otis parado em frente ao orfanato. Arthur pergunta o que ele está fazendo ali, e Otis responde que está buscando novas informações. Arthur diz que a diretora está mantendo em sigilo para as investigações e Otis se irrita. Arthur o tranqüiliza e diz que está fazendo progresso e que está confiante que irá descobrir tudo. Otis se sente melhor ao ouvir isso. Arthur pergunta à ele se houve algum momento importante entre eles nos últimos dias, mas Otis diz estar se sentindo mal e desvia o assunto. Arthur percebe e tenta conversar com ele, e Otis afirma ter sido um amigo ruim e que se tivesse a chance, teria feito tudo de uma maneira melhor. Arthur fica sentido com isso, mas prefere questioná-lo mais outro dia e o consola contando um fato engraçado sobre si mesmo. Otis agradece e diz que vai descansar mais. Arthur recebe uma mensagem de Charles dizendo que gostaria de desabafar. Arthur responde marcando o local. Está fazendo mais frio, Arthur começa a tremer. Charles chega e pede desculpas por incomodar. Arthur o tranqüiliza e começa a ouvir as palavras de Charles. Yale e Charles estão conversando em uma ponte e Charles desabafa sobre como gosta de se aventurar em seus livros, pois o livro fala e a alma responde. Yale se impressiona sobre isso e Charles entrega à ele um livro. Charles diz que a história é ótima e Yale sorri agradecendo pela recomendação. Yale desabafa que sofre problemas emocionais e precisa se medicar todos os dias. surpreendendo Charles. Yale sorri e diz que não precisa que sinta pena dele, pois ele tenta seu melhor sempre. Charles admira a atitude de Yale e diz que ele é sua pessoa favorita naquele momento. Arthur pergunta mais sobre os medicamentos mencionados, e Charles explica que Yale aparentemente sofria com problemas internos, mas nunca conversou sobre isso diretamente sobre isso além dessa vez. Arthur diz que Charles deve ter sido um bom amigo para seu primo, e isso é o suficiente para fazer Charles desabar. Ele diz que sente que não foi bom o suficiente e que deveria ter se esforçado mais, pois Yale foi seu amigo número 1. Arthur mais uma vez fica sentido, e o consola dizendo que Charles fez seu melhor, e que Yale se sentiria especial em saber disso. Charles continua chorando baixinho, e mesmo estando frio, Arthur se nega em deixá-lo sozinho e continua o consolando.
Quando se sente melhor, Charles agradece sua compreensão e que esse jeito atencioso dele, realmente lembra de Yale. Arthur segura as lágrimas e diz que continuará descobrindo mais coisas. Charles apóia e se despede. Ao voltar sozinho no caminho frio, Charles tem uma lembrança com Yale. Charles está lendo um livro no pátio do colégio, e é abordado por Yale. Charles diz que brigou com seus pais novamente e está se sentindo culpado por isso. Yale o acalma e diz que essas discussões são normais, e que ele pode se tornar uma pessoa melhor se ele se colocar no ponto de visão de seus pais. Charles reflete sobre isso e se surpreende com as palavras de Yale. Os dois compartilham o fone, ouvindo uma música calma. Love está em seu quarto e recebe uma ligação de Angela. Ela explica que está se sentindo cada vez mais corajosa pra enfrentar os caprichos de sua mãe, e Love acha isso o máximo. Angela agradece e Love diz que ela não precisa agradecer, as duas acabam se distraindo e se divertindo na ligação, Love comenta que foi divertido conversar com Angela, dando um momento diferente em meio ao luto. Angela diz que não sabia que Love era uma pessoa tão legal, Love diz que muitas pessoas tem uma imagem errada sobre ela. Arthur visita Hope que o recebe em seu quarto. Hope diz que eles precisam ser rápidos, já que seu irmã irá voltar em breve e ele não gosta de visitas. Arthur diz que será o mais breve possível, e pergunta que gostaria de saber mais sobre o que ela comentou no dia do funeral. Hope então começa a explicar a metáfora dos olhos. Hope está novamente sendo intimidada por algumas garotas, que continuam cismando com seu jeito reservado. Hope tenta se defender, mas acaba gaguejando e tremendo. As meninas a humilham mais ainda e jogam água nela. Hope sai correndo sem rumo. Hope vai correndo até uma ponte e começa a admirar a paisagem em meio a lágrimas. Hope manda uma mensagem de despedida para Yale, mas é surpreendida por ele aparecendo cansado de tanto correr. Yale diz que a viu correndo e acabou de receber a mensagem de despedida dela. Hope diz que não aguenta mais viver e desaba em choro. Yale tenta a convencer de que ela precisa priorizar as pessoas boas, e deixar as coisas ruins em segundo plano. Hope se sente feliz pela presença dele, e diz que pelo menos uma pessoa do mundo se importa com ela. Yale diz que muitas pessoas devem se importar com ela, e que ela só precisa perceber isso. Hope agradece e Yale diz que ela não precisa mais chorar, e que ela precisa sorrir, especialmente com os olhos, pois eles são a janela da alma. Hope sorri aliviada e feliz por Yale estar ali, e Yale afirma que conseguiu ver brilho nos olhos dela quando deu aquele sorriso. Hope chora de emoção e o agradece por ser amigo dela. Hope diz sorrindo que foi um dos momentos mais emocionantes que viveu nos últimos anos e que Yale era uma pessoa única. Hope desabafa ter tido uma juventude incrível, mas que mudou ao longo dos anos. Arthur a escuta com atenção e se sente tocado. Ela diz que Yale foi um dos únicos que não a considerava uma perdedora. Arthur diz que não entende como acabou assim, em funeral. Os dois acabam sendo surpreendidos pelo irmão de Hope que invade o quarto e acha ruim Arthur estar ali. Hope tenta se explicar, mas Arthur é expulso de maneira rude. Hope grita e chora com seu irmão e que ele sempre a impede de fazer as coisas. Hope leva um tapa e é deixada chorando sozinha na escuridão de seu quarto. Arthur está voltando sozinho e começa a juntar os detalhes que conseguiu pegar naquele dia. Arthur continua confuso sobre seu primo e questiona quem ele é e porque acabou assim.
Arthur visita a casa de Otis e Love, e é recebido por Otis em seu quarto. Arthur pergunta se Otis está se sentindo melhor e recebe uma resposta positiva. Entretanto, Arthur percebe que Otis está cada vez mais cabisbaixo. Arthur repete a pergunta se houve algo importante entre os dois nos últimos tempos e Otis demora alguns segundos para pensar em uma resposta. Arthur tenta fazer com que ele se sinta mais a vontade, e enfim Otis começa a contar uma memória. Otis fugiu da escola, para ter um encontro com uma mulher mais velha. Yale ao ficar sabendo disso, vai atrás dele e o repreende por ter feito isso, pois ele precisa focar no futuro dele ao invés de agir despreocupadamente. Otis da de ombros e diz que ele está exagerando e que ele deveria pegar as gatas também. Yale diz que eles deveriam ir embora e acaba arrastando Otis junto. Eles começam a conversar sobre a escola no caminho e Otis expressa o quanto não leva isso a sério, mas Yale tenta mudar seu pensamento. Antes que Otis pudesse refletir melhor, Yale acaba avistando Angela no topo de um prédio e vai atrás dela. Arthur tenta entender o motivo de Otis não levar os estudos a sério, e Otis da a entender que não possui grandes planos pra si mesmo. Arthur tenta o convencer do contrário, dizendo que ele é alguém com muito potencial, mas Otis diz estar se sendo péssimo e Arthur decide deixar seu quarto e se despede. Ao passar pela sala, Arthur é visto por Love que se surpreendente com a presença dele. Arthur diz que estava conversando com Otis sobre Yale, e Love diz que Otis está cada dia mais depressivo. Arthur fica preocupado com a situação e os dois continuam conversando. Love conta que os três são muito amigos desde pequenos e cresceram brincando juntos, Love derrama lágrimas desabafando que a perda de Yale foi traumatizante. Arthur tenta a consolar, mas não consegue conter as lágrimas. Love então, revela um momento dos últimos dias de Yale. Yale está visitando Love para perguntar sobre o brilho em seus olhos e se ela consegue enxerga-los. Mas Yale ao abrir a porta, acaba flagrando Love usando substâncias. Love não sabe o que dizer, mas tenta explicar a situação. Yale começa a chorar e deixa o lugar correndo. Love diz que não estava brincando quando disse que Yale era profundo, pois ele era bastante sentimental em determinadas situações. Arthur tenta entender o motivo de Love usar droga escondida, e ela diz que foi mal influenciada por suas amigas. Love implora para que Arthur deixe esse detalhe de lado, e que eles precisam se animar para o baile que irá acontecer em sua escola. Love diz que quer a presença de Arthur e que eles podem planejar um tributo melhor para Yale. Arthur diz que com certeza o fará, mas continua preocupado com a situação dos irmãos Craft. Arthur promete que Yale receberá uma homenagem incrível.
Charles encontra Arthur em uma praça próxima, e pergunta se Arthur está fazendo progresso. Arthur diz que se sente mais triste ao se aproximar da resolução e que percebeu como Yale era mais complexo do que ele conhecia. Charles diz que sempre soube da complexidade que Yale trazia consigo mesmo e como admirava isso nele. Arthur comenta que Charles se importa bastante com Yale e que eles tinham uma amizade incrível. Charles diz que é frustrante perder um amigo tão especial da noite pro dia e começa a desabafar. Arthur tenta o fazer se sentir melhor apontando que Charles era importante para Yale também. Arthur o incentiva a participar da preparação do tributo que planejará junto com Love para Yale no baile. Charles diz que não tem intenção de ir no baile, e que se sentirá ainda mais solitário. Arthur oferece sua amizade, pois admira o jeito de Charles com um amigo, e isso faz um sorriso abrir no rosto de Charles. Love e Angela estão juntas conversando sobre o baile que acontecerá em comemoração ao fim do ano. Love diz que não sabe o que esperar do último ano da escola e nem do futuro. Angela tenta colocar o ânimo de Love para cima e diz que nunca é tarde para recomeçar. Love agradece o apoio de Angela e comenta o quão surpreendente é a aproximação das duas. Angela diz que sente como se Love realmente a entendesse, diferente das outras amigas. Love diz que Angela é especial demais para se preocupar com pessoas interesseiras.Angela faz uma aposta de que se Love estabelecer uma meta para depois do baile, ela automaticamente irá enfrentar a mãe. Love se empolga com as palavras de Angela e diz que planejará uma homenagem para Yale no baile e que depois disso vai tentar novas metas. Angela diz que fica realmente feliz ao ouvir isso, e já está decidida em como enfrentar a mãe. Angela se anima em tomar um café e puxa Love pela mão, saindo correndo juntas.No dia seguinte, Arthur está retornando para o Orfanato para novas notícias e acaba encontrando Otis parado ali em frente mais uma vez. Arthur fica realmente preocupado e questiona o que está acontecendo. Otis visivelmente histérico diz que veio ver Yale. Arthur tenta o acalmar, e ao se sentarem, Otis conta mais um momento. Yale e Otis estão passeando durante a noite com o gato de Otis, e Otis percebe que Yale está agindo estranho já faz uns dias. Yale então pergunta se Otis não vai surtar se ouvir uma coisa que ele descobriu, e Otis garante que não irá. Yale então revela que Love está consumindo substâncias ilícitas escondida de todos. Otis diz que não consegue nem acreditar nisso, e Yale diz que ele prometeu não perder a cabeça. Otis diz que é impossível nessa situação e sai correndo. Otis chega em casa e invade o quarto de Love. Otis questiona qual droga ela está usando e Love tenta se defender. Otis diz que se ela não o der, vai contar para o pai deles. Love começa a chorar dizendo que só queria experimentar e não consegue mais parar. Otis a repreende dizendo que ela nunca deveria ter feito isso e que vai tomar medidas drásticas para ajudá-la. Love pede para que ele não conte, e Otis diz que ela vai colher o que plantou, a deixando irritada em seu quarto. Arthur continua ouvindo as palavras com peso de Otis, que está explodindo em lágrimas. Otis diz que é o responsável pela morte de Yale e entra em pânico ao dizer isso. Arthur o acalma, e diz que o levará pra casa.
Na escola, Hope é novamente alvo de deboches e risadinhas. Mas confiante, ela decide ignorar, deixando todos que tiravam onda dela falando com o vento. Hope se sente orgulhosa pelo seu feito, e quer contar para Yale. Porém, ela não consegue entrar em contato com ele já faz alguns dias, ele anda sumido. Logo ao lado, Angela está tentando ligar para Yale, querendo desabafar que está planejando acabar com toda a farsa que a circula e agradecer seus conselhos, mas ele não atende. Ao caminhar de volta para casa, Hope cruza com Yale na rua. Hope pergunta se ele está bem, e Yale afirma que sim e que está passando por alguns contratempos e que logo vai voltar a mandar mais meme. Hope ri aliviada. Yale a elogia por estar sorrindo com seus olhos. Os dois se despedem, Hope pergunta se vai vê-lo novamente no dia seguinte e Yale diz que sim. Hope se vê parada naquele momento, se lembrando que o dia seguinte nunca aconteceu. Hope perdeu seu melhor amigo. Arthur traz Otis de volta para seu quarto e Otis continua se acusando em desespero. Arthur o acalma e conforta a ponto de Otis pegar no sono e descansar. Ao ver que Otis dormiu, Arthur começa a se dizer que está cada vez mais perto de descobrir o que aconteceu de verdade. Arthur se anima e diz que está confiante sobre a homenagem que será feita no baile da escola que Yale freqüentava. Love aparece no quarto e se sente mal pela situação do irmão. Ela então diz que quem matou o Yale, foi ela.
Arthur fica em estado de choque ao ouvir as palavras que Love acabara de disparar. Love continua se acusando de ser responsável pela morte de Yale. Arthur mesmo confuso, tenta a acalmar e faze-la se sentir mais confortável para explicar suas palavras. Love então conta a verdade. Love fica irritada com as palavras de Otis e vai no orfanato questionar Yale por ter contado seu segredo pra ele, sem a permissão dela. Yale diz que estava preocupado com ela e que só fez o que era melhor. Love diz que ele nunca deveria ter dito nada, pois se os pais descobrirem ela está ferrada. Yale diz que ao menos ela tem pais que se preocupam com ela. Love ao ouvir isso fica extremamente magoada e pergunta por que Yale não morre de uma vez ao invés de arruinar as outras pessoas. Love sai correndo irritada e em lágrimas, deixando Yale a beira de um surto. Ele encara o livro que Charles o emprestou. Love começa a chorar se culpando por ter dito aquelas palavras horríveis para Yale, mesmo sabendo de sua condição psicológica. Arthur diz que ela não precisa se culpar, apenas soltou palavras em um momento de raiva sem pensar no peso delas, mas que ela nunca desejou isso. Otis é acordado de seu sono e entra em pânico mais uma vez. Love diz que estragou tudo pra todos e agora seu irmão está tendo ataques de pâncio cada vez piores. Arthur tranquiliza Love e pede para que ela faça um chá para todos. Arthur aproveita o momento e sai para o ar livre para conversar com Otis que ainda está se sentindo mal. Otis se culpa por não ter apoiado Yale até o fim, mesmo sabendo que Yale precisava de apoio. Otis se lembra de uma conversa que teve com Yale, onde a razão de Yale passar a morar em um orfanato é explicada. Arthur se sente fragilizado ao ouvir todas as palavras de Otis, e se pergunta o porquê ninguém contou pra ele o quanto Yale sofria. Otis ao ver Arthur em desespero, entra em mais um ataque de pânico e diz que precisa assumir as responsabilidades pelos seus atos. Arthur diz que Otis precisa voltar a ir descansar e se despede dele. Charles está na escuridão de seu quarto, e encara o livro em sua mão. Ele então se lembra de um momento e começa a derramar lágrimas na capa do livro. Yale está tendo uma crise, Charles não sabe o motivo. Yale o visitou e parece nervoso. Charles pergunta se Yale está bem, mas Yale simplesmente questiona o motivo da protagonista do livro que ele o recomendou ter morrido no final, e Charles explica que ela precisou morrer, para encontrar a paz. Yale joga o livro em Charles e continua desabando. Charles confuso diz que não vai entender nada se Yale continuar se comportando como um desordenado. Yale da um soco em Charles, que o empurra, fazendo Yale cair no chão e começar a chorar. Yale diz que tudo da sempre errado, Charles tenta o consolar e Yale sorri, agradece pelo livro e vai embora. E é a última vez que eles se vêem. O dia do Baile da escola enfim, chega. Arthur se encanta ao entrar, pois nunca esteve em um baile tão elegante. Ele se sente orgulhoso ao perceber rosas espalhados pelo lugar e elogia Love por ter preparado uma decoração tão incrível. Love diz que fez seu melhor e que sente seu coração aquecido pelo esforço que botaram ali.
Arthur se impressiona ao ver Hope chegando timidamente. Hope diz que gostaria de participar da homenagem para Yale, mesmo que ela se sinta ansiosa sobre isso. Arthur a tranquiliza e a faz se sentir confortável e menos nervosa. Hope agradece Arthur e diz que consegue ver Yale espelhado nele. Arthur não sabe o que responder, mas agradece sorridente. Angela chega com sua mãe no baile e não parece feliz com as reclamações dela. Angela conversa com Arthur e diz que sente que tem uma chance melhor de homenagear a morte de Yale naquele baile. Arthur diz que sente a mesma coisa. Love chega animada e diz que irá parar a música pra homenagem começar. Hope sobe ao palco timidamente e fala apenas algumas coisas. Mas diz coisas do fundo do coração para Yale, e o agradece por ter sido seu primeiro e único amigo. Todos a aplaudem e Arthur a apoia. Angela se sente determinada e chega no palco dizendo como Yale era uma pessoa que conseguia ler os outros. Angela diz que ele a incentivou a tomar coragem pra fazer algo, e Angela finalmente diz na frente de sua mãe e de todos presentes que é lésbica. Ela diz que nunca mais vai forjar ser algo que ela não é, e que não se importa mais com as opiniões alheias. Ela é ela e quer viver apenas como ela. Angela dedica seus sentimentos por Love e como ela também foi importante pra aquele momento. A mãe de Angela sai do baile no mesmo segundo, mas Angela desce do palco e pergunta se Love quer dançar com ela. Love aceita e as duas se beijam, fazendo todos surtarem de felicidade. Arthur se sente feliz com as coisas positivas acontecendo na homenagem, e com o coração aquecido, Arthur sobe no palco e faz sua dedicatória à Yale. Arthur expressa tudo que deixou guardado sobre seu primo, como foi ir o conhecendo mais aos poucos e como ele era alguém complexo. Arthur diz que se sente feliz por Yale ser seu Soulmate e que sempre vai leva-lo em seu coração. Charles é o primeiro a aplaudi-lo e Arthur se surpreende pela presença dele. Ao conversarem, Charles diz que seu melhor jeito de homenagear Yale, é estar ali se esforçando. Arthur sorri feliz, mas é atrapalhado recebendo uma ligação repentina de Otis. Na ligação parece estar ainda pior e conta que deveria apenas ser levado junto. Arthur tenta perguntar o que está acontecendo e chama por Love. Os dois ouvem a ligação no viva-voz e Otis desabafa sobre o quão inútil se sente. Otis revela que foi a última pessoa que viu Yale vivo. Otis é chamado ao orfanato a pedido de Yale. Ao chegar lá, Yale começa a dizer coisas sobre sua existência, seus pais, o quanto ele se sente insignificante em meio a tudo isso. Otis diz que no fundo Yale ainda é uma boa pessoa. Yale não se convence com essas palavras. Otis ainda está com a cabeça quente devido aos acontecimentos com Love e pede para que Yale entre, tome seus remédios e descanse um pouco para que eles possam continuar conversando em um momento melhor. Otis se levanta e vai sem ouvir uma resposta, deixando Yale em lágrimas. Essa é a última vez que eles se veem. Arthur tenta o tranquilizar e diz que eles vão ir até ele. Love fecha a expressão feliz e pede para que Otis escute tudo que ela tem a dizer. Love decide terminar a homenagem dizendo a verdade sobre o que aconteceu naquela noite. Ela diz coisas positivas sobre ele e como ele era uma pessoa que fez história na vida dela. Love cita momentos divertidos de Yale e seus hábitos. Love então se desculpa por entrar em um momento ruim, e acaba contando o que aconteceu na noite do suicídio de Yale e como ela o encontrou.
Love diz que todo o esforço feito por Yale, não é nem metade da quantidade de coisas boas que ele fez a todos ao seu redor. Arthur fica paralizado, sem conseguir se mexer. Arthur não consegue chorar e apenas sente uma sensação ruim. Arthur tenta ser forte e pede para que eles fiquem felizes no Baile e na homenagem. Angela tenta fazer Love ficar feliz, e Arthur tenta se animar mesmo ficando pertubado. No dia seguinte, Arthur recebe uma mensagem de Love dizendo que Otis foi internado, após um colapso. Arthur escreve uma mensagem enviando boas vibrações e vai até o Orfanato. Arthur recebe a permissão de recolher alguns objetos de Yale para que ele possa levar consigo de volta pra casa. Arthur escolhe algumas fotografias de infância, e ao revirar o lugar, acaba encontrando um caderno. Arthur percebe que Yale escrevia seu dia a dia e retratava seus sentimentos e a história dos seus amigos. Ele encontra os acontecimentos que descobriu por todo esse tempo da visão de Yale. Arthur procura a última página escrita por Yale antes da morte e ao lê-la, derruba o caderno no chão e fica paralizado mais uma vez. No dia seguinte, Arthur já estava pronto para ir embora. Mas antes de ir, ele reune todos os outros no lugar onde Yale gostava de fugir da realidade, na floresta. Todos seguram flores e as deixam ali, se apoiando. Arthur ao olhar para as flores e se lembrar de tudo que foi contado, as histórias, as letras, as fotos, a carta e não consegue se segurar. Arthur desaba de maneira inconsolável.
Arthur tem um devaneio, como se tivesse presenciado aquela noite. Arthur compreende que seu primo, definitivamente se foi. Arthur é abraçado por todos os outros, e é apoiado, sentindo o calor de todos aqueles que ajudou. Arthur abraça todos de volta e agradece. Arthur se despede de todos e diz que vai tentar voltar o mais rápido possível. Ao chegar na estação de trem, Arthur se sente triste e vazio. Ele reflete sobre cada uma das pessoas que conheceu ali, e como cada um pode lidar com as consequências. Arthur se sente ainda mais triste e diz que estará torcendo para que todos se recuperem e fiquem bem. Arthur é gritado e ao olhar pra trás, se depara com Charles. Arthur pergunta se Charles está bem, e é respondido com um agradecimento por ter sido um amigo tão dedicado. Charles diz que Arthur é alguém que Yale se orgulharia por ter feito tudo que fez, e que não vai aguentar ficar longe dele. Arthur começa a derramar lágrimas e agradece pelas palavras de Charles. Arthur promete que os dois se reencontrarão. Charles promete que continuará ali se esforçando ainda mais e que Arthur pode ir pra casa sem preocupações. Arthur ao voltar pra dentro do trem, se sente aliviado. Ao olhar seu reflexo na janela e encarar seus próprios olhos, sente como se a sensação de vazio já tivesse passado. Arthur sorri.
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